O Impromptu foi a primeira peça representada por Molière e pela sua trupe em Versalhes, perante Luís XIV. Corria o ano de 1663 e o jovem ator/dramaturgo/encenador acabava de entrar finalmente nas boas graças do rei. Aqui, sob a alta proteção do monarca, Molière arrisca inovar e adota para a ocasião, de maneira radical, o dispositivo da «peça dentro da peça», representando-se a si mesmo e aos atores da sua companhia na situação de terem de ensaiar algo que ainda não existe e que, ver-se-á no final, jamais existirá.
O Impromptu foi a primeira peça representada por Molière e pela sua trupe em Versalhes, perante Luís XIV. Corria o ano de 1663 e o jovem ator/dramaturgo/encenador acabava de entrar finalmente nas boas graças do rei. Aqui, sob a alta proteção do monarca, Molière arrisca inovar e adota para a ocasião, de maneira radical, o dispositivo da «peça dentro da peça», representando-se a si mesmo e aos atores da sua companhia na situação de terem de ensaiar algo que ainda não existe e que, ver-se-á no final, jamais existirá.