Uma crônica herege e bem-humorada de sete dias na vida de Deus, essa gostosa.
Todo mundo conhece Deus, aquele respeitável senhor de toga, dado a criar mundos e fundos, maestro do coro celestial de querubins. Barba longa, olhar severo, o dedo em riste. Ou não. Deus aqui assume a forma que, segundo consta, é sua preferida: a de uma mulher negra, proprietária de um sex-shop, ligada nos movimentos mais exóticos do assim chamado amor carnal.
Em Deus, essa gostosa, primeira graphic novel do artista plástico e quadrinista Rafael Campos Rocha, o leitor acompanhará sete dias na vida dessa Criadora incomum, fã de futebol e cerveja, amiga de Karl Marx e do Diabo em pessoa. Todavia, por trás da aparente vontade de blasfemar as Escrituras, encontra-se uma leitura sofisticada das relações entre religião e arte, Igreja e sexo, corpo e alma, culpa e pecado.
O humor fino que percorre este gênesis invertido ganha contornos épicos no traço enganosamente simples do autor. Para Deus, uma semana de acontecimentos discretos e corriqueiros pode desembocar na criação de um Universo .
Surgida numa lista de e-mails e distribuída apenas entre amigos, Deus, essa gostosa migrou para as páginas da Ilustríssima, suplemento cultural da Folha de S. Paulo. Desde então, ganhou tantos fãs quanto causou incômodo, provando que nem Deus - onisciente, onipotente e “frívola” - pode ser unânime.
Uma crônica herege e bem-humorada de sete dias na vida de Deus, essa gostosa.
Todo mundo conhece Deus, aquele respeitável senhor de toga, dado a criar mundos e fundos, maestro do coro celestial de querubins. Barba longa, olhar severo, o dedo em riste. Ou não. Deus aqui assume a forma que, segundo consta, é sua preferida: a de uma mulher negra, proprietária de um sex-shop, ligada nos movimentos mais exóticos do assim chamado amor carnal.
Em Deus, essa gostosa, primeira graphic novel do artista plástico e quadrinista Rafael Campos Rocha, o leitor acompanhará sete dias na vida dessa Criadora incomum, fã de futebol e cerveja, amiga de Karl Marx e do Diabo em pessoa. Todavia, por trás da aparente vontade de blasfemar as Escrituras, encontra-se uma leitura sofisticada das relações entre religião e arte, Igreja e sexo, corpo e alma, culpa e pecado.
O humor fino que percorre este gênesis invertido ganha contornos épicos no traço enganosamente simples do autor. Para Deus, uma semana de acontecimentos discretos e corriqueiros pode desembocar na criação de um Universo .
Surgida numa lista de e-mails e distribuída apenas entre amigos, Deus, essa gostosa migrou para as páginas da Ilustríssima, suplemento cultural da Folha de S. Paulo. Desde então, ganhou tantos fãs quanto causou incômodo, provando que nem Deus - onisciente, onipotente e “frívola” - pode ser unânime.