"Neste romance, Altino do Tojal conta as vagabundagens de três jovens artistas sem vintém, rejeitados e escarnecidos, num mosaico social que vai das colinas minhotas e do seu sossego verde até às grandes ruidosas e dissolventes. Torrentes de memorialismo harmonizam-se com pedaços de vida colhida em flagrante e como que magicamente filtrada por um sonho clownesco. Os capítulos intitulados "O Gancho" e "A Homenagem" constituem sátiras memoráveis a um jornal, esventrando-lhe a redacção e expondo toda uma série de crápulas, intriguistas e bajuladores à luz dos nossos olhos incrédulos.
A Colina dos Espantalhos Sonhadores, é um livro bem à altura de Os Putos, e de O Oráculo de Jamais, com a mesma densidade poética, a mesma força pungente e a mesma veia irónica - que tem sempre um travo amargo, até nos momentos em que desperta abertamente o riso.
"Neste romance, Altino do Tojal conta as vagabundagens de três jovens artistas sem vintém, rejeitados e escarnecidos, num mosaico social que vai das colinas minhotas e do seu sossego verde até às grandes ruidosas e dissolventes. Torrentes de memorialismo harmonizam-se com pedaços de vida colhida em flagrante e como que magicamente filtrada por um sonho clownesco. Os capítulos intitulados "O Gancho" e "A Homenagem" constituem sátiras memoráveis a um jornal, esventrando-lhe a redacção e expondo toda uma série de crápulas, intriguistas e bajuladores à luz dos nossos olhos incrédulos.
A Colina dos Espantalhos Sonhadores, é um livro bem à altura de Os Putos, e de O Oráculo de Jamais, com a mesma densidade poética, a mesma força pungente e a mesma veia irónica - que tem sempre um travo amargo, até nos momentos em que desperta abertamente o riso.