Este livro trata de Finisterra. Paisagem e Povoamento , romance terminal e maior de Carlos de Oliveira. Está composto em três movimentos que se desenvolvem ao longo de sete sequências. O primeiro concentra-se em aspectos da composição de Finisterra e no trabalho de reescrita, que marca a singularidade da obra de Carlos de Oliveira. O segundo movimento prolonga a consideração da reescrita na obra de Carlos de Oliveira e reavalia-a. Finisterra esboça-se na reescrita de Pequenos Burgueses.
Por fim, lê-se Finisterra como um metatexto que expõe uma teoria crítica da representação aberta à noção de diferença, admite uma mimese generalizada e sugere a hipótese de uma superação da noção de representação, através da figura da inscrição fóssil.
Finalmente, a experiência do belo e de interrupção do tempo linear e contínuo são lidas como manifestações de uma interrupção do devir que é condição do messiânico nas Teses sobre a Filosofia da História, de Walter Benjamin.
Este livro trata de Finisterra. Paisagem e Povoamento , romance terminal e maior de Carlos de Oliveira. Está composto em três movimentos que se desenvolvem ao longo de sete sequências. O primeiro concentra-se em aspectos da composição de Finisterra e no trabalho de reescrita, que marca a singularidade da obra de Carlos de Oliveira. O segundo movimento prolonga a consideração da reescrita na obra de Carlos de Oliveira e reavalia-a. Finisterra esboça-se na reescrita de Pequenos Burgueses.
Por fim, lê-se Finisterra como um metatexto que expõe uma teoria crítica da representação aberta à noção de diferença, admite uma mimese generalizada e sugere a hipótese de uma superação da noção de representação, através da figura da inscrição fóssil.
Finalmente, a experiência do belo e de interrupção do tempo linear e contínuo são lidas como manifestações de uma interrupção do devir que é condição do messiânico nas Teses sobre a Filosofia da História, de Walter Benjamin.