As circunstâncias históricas que estruturaram a diplomacia moderna em Portugal proporcionam a análise de um modelo de «diplomacia de guerra», logo abandonado com a assinatura da paz cuja manutenção está subjacente a uma política de neutralidade, que exige habilidade negocial e prestígio.
A assinatura da paz luso-castelhana, em 1668, marcou a transição para um período de neutralidade e distanciamento relativamente às questões europeias apenas interrompido, já no final do reinado de D. Pedro II, com a intervenção na Guerra de Sucessão de Espanha.
A adesão de Portugal à Grande Aliança de Haia, a 16 de Maio de 1703, assinalou uma inversão da política externa portuguesa, num tempo em que o problema económico pesava cada vez mais na balança das decisões.
O Tratado de Methuen, assinado no final desse ano, culminaria três décadas de pressão britânica e abriria uma nova etapa nas relações entre Portugal e Inglaterra.
As circunstâncias históricas que estruturaram a diplomacia moderna em Portugal proporcionam a análise de um modelo de «diplomacia de guerra», logo abandonado com a assinatura da paz cuja manutenção está subjacente a uma política de neutralidade, que exige habilidade negocial e prestígio.
A assinatura da paz luso-castelhana, em 1668, marcou a transição para um período de neutralidade e distanciamento relativamente às questões europeias apenas interrompido, já no final do reinado de D. Pedro II, com a intervenção na Guerra de Sucessão de Espanha.
A adesão de Portugal à Grande Aliança de Haia, a 16 de Maio de 1703, assinalou uma inversão da política externa portuguesa, num tempo em que o problema económico pesava cada vez mais na balança das decisões.
O Tratado de Methuen, assinado no final desse ano, culminaria três décadas de pressão britânica e abriria uma nova etapa nas relações entre Portugal e Inglaterra.