A partir da análise dos primeiros romances de Joseph Conrad, Marcos Soares empreende uma leitura cerrada de O agente secreto , obra que apresenta as atividades de um grupo de anarquistas na Londres do início do século XX e que pode ser vista como uma tentativa de solução simbólica de duas crises: a do romance realista inglês e a do imperialismo britânico. Para isso, o autor propõe uma comparação entre os escritos de Conrad e outros projetos artísticos cujo tema é a mudança através da ação revolucionária: o romance A princesa Casamassima de Henry James, os poemas em prosa de Charles Baudelaire e a montagem intelectual de Sergei Eisenstein.
A partir da análise dos primeiros romances de Joseph Conrad, Marcos Soares empreende uma leitura cerrada de O agente secreto , obra que apresenta as atividades de um grupo de anarquistas na Londres do início do século XX e que pode ser vista como uma tentativa de solução simbólica de duas crises: a do romance realista inglês e a do imperialismo britânico. Para isso, o autor propõe uma comparação entre os escritos de Conrad e outros projetos artísticos cujo tema é a mudança através da ação revolucionária: o romance A princesa Casamassima de Henry James, os poemas em prosa de Charles Baudelaire e a montagem intelectual de Sergei Eisenstein.