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Vítimas e violências na Lisboa da I República

Vítimas e violências na Lisboa da I República

Rita Lino Garnel
0/5 ( ratings)
Vítimas e Violências na Lisboa da I República é um livro que ambiciona responder a duas questões principais: apurar o papel da violência nas relações sociais e perceber o que, na Lisboa desse tempo, significava ser vítima, quem era ela, o que fazia, porque o fora e como era olhada pelos poderes. A investigação apoiou-se numa fonte inexplorada: os exames diretos e de sanidade efetuados, pelos peritos do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, às vítimas de crimes contra a segurança, nos anos de 1912 e de 1926. A investigação conclui que a vítima, ainda que fosse essencial a afirmação do poder, foi muito pouco considerada, quer pelo Direito, quer pela Medicina Legal, saberes e poderes mais preocupados com a repressão do agressor. A origem popular, a profissão, o comportamento, o traje, o analfabetismo e a linguagem reforçavam a convicção de que pouco separava o ofendido do ofensor, ambos encerrados num mesmo mundo de desvio. E para assegurar o monopólio da violência pelas elites no poder, à medida que a violência popular era criminalizada, escondia-se e esquecia-se a dimensão sociabilitária da agressão.
Language
Portuguese
Pages
474
Format
Paperback
Publisher
Imprensa da Universidade de Coimbra
Release
May 01, 2007

Vítimas e violências na Lisboa da I República

Rita Lino Garnel
0/5 ( ratings)
Vítimas e Violências na Lisboa da I República é um livro que ambiciona responder a duas questões principais: apurar o papel da violência nas relações sociais e perceber o que, na Lisboa desse tempo, significava ser vítima, quem era ela, o que fazia, porque o fora e como era olhada pelos poderes. A investigação apoiou-se numa fonte inexplorada: os exames diretos e de sanidade efetuados, pelos peritos do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, às vítimas de crimes contra a segurança, nos anos de 1912 e de 1926. A investigação conclui que a vítima, ainda que fosse essencial a afirmação do poder, foi muito pouco considerada, quer pelo Direito, quer pela Medicina Legal, saberes e poderes mais preocupados com a repressão do agressor. A origem popular, a profissão, o comportamento, o traje, o analfabetismo e a linguagem reforçavam a convicção de que pouco separava o ofendido do ofensor, ambos encerrados num mesmo mundo de desvio. E para assegurar o monopólio da violência pelas elites no poder, à medida que a violência popular era criminalizada, escondia-se e esquecia-se a dimensão sociabilitária da agressão.
Language
Portuguese
Pages
474
Format
Paperback
Publisher
Imprensa da Universidade de Coimbra
Release
May 01, 2007

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