«Desde meados de 2011, com a mudança do governo e da tutela da ciência e tecnologia, a formulação das políticas públicas foi, pela primeira vez na nossa democracia, drasticamente alterada, traduzindo-se no aumento da selectividade no acesso à ciência, sobretudo com base em processos de ‘avaliação’ avulsos e tendo a aplicação de métodos e práticas de que não só não merecem o reconhecimento e a aceitação da comunidade cientifica nacional e internacional, como foram executadas de forma discricionária [...] De facto, não há nenhum sistema científico sustentável que se baseia apenas num grupo restrito e exclusivo de cientistas. Esta é, aliás, uma ideia perigosamente próxima de tudo aquilo que impediu que Portugal assumisse mais cedo o desafio da ciência.»
«Desde meados de 2011, com a mudança do governo e da tutela da ciência e tecnologia, a formulação das políticas públicas foi, pela primeira vez na nossa democracia, drasticamente alterada, traduzindo-se no aumento da selectividade no acesso à ciência, sobretudo com base em processos de ‘avaliação’ avulsos e tendo a aplicação de métodos e práticas de que não só não merecem o reconhecimento e a aceitação da comunidade cientifica nacional e internacional, como foram executadas de forma discricionária [...] De facto, não há nenhum sistema científico sustentável que se baseia apenas num grupo restrito e exclusivo de cientistas. Esta é, aliás, uma ideia perigosamente próxima de tudo aquilo que impediu que Portugal assumisse mais cedo o desafio da ciência.»