Publicado originalmente em 1937, este livro revelou um cronista que até hoje corria o risco de ficar escondido na sombra do grande poeta que se firmara desde pelo menos a publicação de 'Libertinagem' . Ainda hoje, essas 47 crônicas surpreendem - mais que um saboroso livro de prosa, os textos compõem um retrato muito agudo da modernização da sociedade brasileira da primeira metade do século XX. O livro impressiona tanto pela diversidade quanto pela unidade de tom que o autor buscou para retratar o que ele chama de 'província do Brasil'. Os diversos tipos de crônica mostram os contornos maleáveis do gênero - desde um estilo que se aproxima do ensaio erudito até a 'conversa fiada literária', meio lírica, meio anedótica, já antecipando o estilo que acabou por marcar a obra dos grandes cronistas do país. Mesmo com tamanha diversidade - arquitetura, artes, cultura popular, personalidades - o livro mantém a unidade no conjunto, justamente pela prosa coloquial e corretíssima de Bandeira.
Na segunda edição, de 2006, com 1ª reimpressão em 2008, consta: "A primeira tiragem desta edição teve três versões diferentes de capas e guardas."
Esta é a capa 1.
Publicado originalmente em 1937, este livro revelou um cronista que até hoje corria o risco de ficar escondido na sombra do grande poeta que se firmara desde pelo menos a publicação de 'Libertinagem' . Ainda hoje, essas 47 crônicas surpreendem - mais que um saboroso livro de prosa, os textos compõem um retrato muito agudo da modernização da sociedade brasileira da primeira metade do século XX. O livro impressiona tanto pela diversidade quanto pela unidade de tom que o autor buscou para retratar o que ele chama de 'província do Brasil'. Os diversos tipos de crônica mostram os contornos maleáveis do gênero - desde um estilo que se aproxima do ensaio erudito até a 'conversa fiada literária', meio lírica, meio anedótica, já antecipando o estilo que acabou por marcar a obra dos grandes cronistas do país. Mesmo com tamanha diversidade - arquitetura, artes, cultura popular, personalidades - o livro mantém a unidade no conjunto, justamente pela prosa coloquial e corretíssima de Bandeira.
Na segunda edição, de 2006, com 1ª reimpressão em 2008, consta: "A primeira tiragem desta edição teve três versões diferentes de capas e guardas."
Esta é a capa 1.