Ao concluir o seu trabalho, Célia Reis deixa-nos estas palavras elucidativas: «Em suma, a história da Misericórdia de Torres Vedras é um exemplo de evolução das instituições que desde o século XV se alargaram a todo o Portugal, acompanhando os necessitados nas suas diversas valências. Ultrapassaram fases muito diversas, devidas à sua vida interna ou às imposições externas; atravessaram etapas religiosas, épocas económicas e sociais, regimes políticos diferenciados e chegaram ao presente mantendo o espírito que as criou» .
Corroboro inteiramente a afirmação, relembrando o “espírito” com que D. Manuel I a mandou criar: «que Nós vos temos escrito […] que na dita vila ordenásseis a Confraria da Misericórdia por ser coisa em que muito se serve Nosso Senhor e porque a gente dessa terra não é tão rica para que façam as esmolas que a dita confraria para o cumprimento das ditas obras de misericórdia há mister» . Querendo dizer que se cumpriria melhor em confraria o que cada um não conseguia fazer por si: servir a Deus no serviço dos pobres. Hoje como então.
Ao concluir o seu trabalho, Célia Reis deixa-nos estas palavras elucidativas: «Em suma, a história da Misericórdia de Torres Vedras é um exemplo de evolução das instituições que desde o século XV se alargaram a todo o Portugal, acompanhando os necessitados nas suas diversas valências. Ultrapassaram fases muito diversas, devidas à sua vida interna ou às imposições externas; atravessaram etapas religiosas, épocas económicas e sociais, regimes políticos diferenciados e chegaram ao presente mantendo o espírito que as criou» .
Corroboro inteiramente a afirmação, relembrando o “espírito” com que D. Manuel I a mandou criar: «que Nós vos temos escrito […] que na dita vila ordenásseis a Confraria da Misericórdia por ser coisa em que muito se serve Nosso Senhor e porque a gente dessa terra não é tão rica para que façam as esmolas que a dita confraria para o cumprimento das ditas obras de misericórdia há mister» . Querendo dizer que se cumpriria melhor em confraria o que cada um não conseguia fazer por si: servir a Deus no serviço dos pobres. Hoje como então.