É comum pensar que a especificidade da nossa cultura e da nossa história colonial, a fácil miscigenação de portugueses com outros povos, o facto de muitos africanos residentes no país serem cidadãos nacionais, ou que o facto da maioria dos imigrantes africanos ser proveniente das antigas colónias, contribuiria para a especificidade de um eventual racismo em Portugal. No fundo, esta ideia é ainda uma consequência da ideologia «luso-tropicalista» e é alimentada por actores políticos de diferentes quadrantes. Ora, o conjunto dos resultados da presente pesquisa mostra que as crenças racistas se organizam em Portugal de forma semelhante à de outros países europeus; que os factores que estão na sua génese não são, significativamente, diferentes daqueles que subjazem ao racismo subtil ou flagrante noutros países.
PDF gratuito: este livro poderá ser descarregado em PDF através do link http://www.ics.ul.pt/imprensa/livrora...
É comum pensar que a especificidade da nossa cultura e da nossa história colonial, a fácil miscigenação de portugueses com outros povos, o facto de muitos africanos residentes no país serem cidadãos nacionais, ou que o facto da maioria dos imigrantes africanos ser proveniente das antigas colónias, contribuiria para a especificidade de um eventual racismo em Portugal. No fundo, esta ideia é ainda uma consequência da ideologia «luso-tropicalista» e é alimentada por actores políticos de diferentes quadrantes. Ora, o conjunto dos resultados da presente pesquisa mostra que as crenças racistas se organizam em Portugal de forma semelhante à de outros países europeus; que os factores que estão na sua génese não são, significativamente, diferentes daqueles que subjazem ao racismo subtil ou flagrante noutros países.
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