As Poesias de Olavo Bilac, publicadas em 1888, foram recebidas com um coro de louvores, como poucos livros na literatura brasileira. Apesar do parnasianismo já estar vitorioso, a obra era uma novidade, "pela graça fluente da linguagem poética" . A perfeição dos versos, palpitantes de vida e sensualismo, contrastam com a tão apregoada frieza marmórea da escola e a própria Profissão de Fé com que o poeta abria o volume, exaltando a perfeição fria do verso, talhado em "o alvo cristal, a pedra rara,/ o ônix".
As Poesias de Olavo Bilac, publicadas em 1888, foram recebidas com um coro de louvores, como poucos livros na literatura brasileira. Apesar do parnasianismo já estar vitorioso, a obra era uma novidade, "pela graça fluente da linguagem poética" . A perfeição dos versos, palpitantes de vida e sensualismo, contrastam com a tão apregoada frieza marmórea da escola e a própria Profissão de Fé com que o poeta abria o volume, exaltando a perfeição fria do verso, talhado em "o alvo cristal, a pedra rara,/ o ônix".