Escrever sobre violência é difícil. Acho que pode ser até violento. Mas escrever sobre a violência que acontece dentro das casas, entre as famílias. Entre aqueles que deviam supostamente amar-se, é como desferir um golpe profundo. Daqueles que rasgam. São palavras que não nos deixam ficar imóveis. Serenos. Apanham-nos pelos braços e não nos deixam fugir. Agarram-nos pelos cabelos e não gritamos. Escrever sobre esta violência é também um acto de amor. De coragem. Pode ser até a âncora daquela ou daquele que se reconhecem em cada entrelinha; que encontram nos advérbios de modo e nos parágrafos a sua salvação.
Escrever sobre violência é difícil. Acho que pode ser até violento. Mas escrever sobre a violência que acontece dentro das casas, entre as famílias. Entre aqueles que deviam supostamente amar-se, é como desferir um golpe profundo. Daqueles que rasgam. São palavras que não nos deixam ficar imóveis. Serenos. Apanham-nos pelos braços e não nos deixam fugir. Agarram-nos pelos cabelos e não gritamos. Escrever sobre esta violência é também um acto de amor. De coragem. Pode ser até a âncora daquela ou daquele que se reconhecem em cada entrelinha; que encontram nos advérbios de modo e nos parágrafos a sua salvação.