Ao longo dos últimos cem anos, deixou de ser exclusivo no palco da literatura portuguesa o protagonismo do "sujeito masculino que nos escreve", no dizer de Eduardo Lourenço. Com rigor teórico, informação histórica minuciosa e por meio de uma série de leituras de textos de referência, O Formato Mulher examina as circunstâncias e as consequências da emergência da autoria feminina no campo cultural da poesia portuguesa moderna, detendo-se nas grandes figuras que elege: Florbela Espanca, Sophia de Mello Breyner Andresen, Maria Teresa Horta, Luiza Neto Jorge, Ana Luísa Amaral e Adília Lopes.
«Ciente de como é difícil saber em poesia onde termina o rosto e começa a máscara, a tese do livro de Anna Klobucka centra-se justamente, e de forma muito inteligente, nessas instâncias reguladoras do “poético” – que tem graves implicações no que é convencionalmente chamado “feminino”, ou no que é produzido por sujeitos que, social e culturalmente, caem na categoria “mulher”.»
Ana Luísa Amaral, JL
Language
Portuguese
Pages
348
Publisher
Angelus Novus
Release
December 01, 2009
ISBN 13
9789728827625
O Formato Mulher - A Emergência da Autoria Feminina na Poesia Portuguesa
Ao longo dos últimos cem anos, deixou de ser exclusivo no palco da literatura portuguesa o protagonismo do "sujeito masculino que nos escreve", no dizer de Eduardo Lourenço. Com rigor teórico, informação histórica minuciosa e por meio de uma série de leituras de textos de referência, O Formato Mulher examina as circunstâncias e as consequências da emergência da autoria feminina no campo cultural da poesia portuguesa moderna, detendo-se nas grandes figuras que elege: Florbela Espanca, Sophia de Mello Breyner Andresen, Maria Teresa Horta, Luiza Neto Jorge, Ana Luísa Amaral e Adília Lopes.
«Ciente de como é difícil saber em poesia onde termina o rosto e começa a máscara, a tese do livro de Anna Klobucka centra-se justamente, e de forma muito inteligente, nessas instâncias reguladoras do “poético” – que tem graves implicações no que é convencionalmente chamado “feminino”, ou no que é produzido por sujeitos que, social e culturalmente, caem na categoria “mulher”.»
Ana Luísa Amaral, JL