A austríaca Ingeborg Bachmann teria assistido às tropas nazistas marcharem pela sua cidade quando tinha apenas onze anos. A vulgaridade da linguagem do Reich e a desolação causada pela guerra marcaram sua produção. Neste volume com poemas selecionados e traduzidos por Claudia Cavalcanti , a obra da autora ressurge com toda sua força. Os poemas assombram pelas imagens inusitadas e por uma dicção que, embora pareça por vezes complexa, busca a pureza na representação tanto do mundo exterior quanto de aspectos da interioridade do ser humano. Bachmann parecia saber que a linguagem pode ser capaz de construir mundos. E também de aniquilá-los.
A austríaca Ingeborg Bachmann teria assistido às tropas nazistas marcharem pela sua cidade quando tinha apenas onze anos. A vulgaridade da linguagem do Reich e a desolação causada pela guerra marcaram sua produção. Neste volume com poemas selecionados e traduzidos por Claudia Cavalcanti , a obra da autora ressurge com toda sua força. Os poemas assombram pelas imagens inusitadas e por uma dicção que, embora pareça por vezes complexa, busca a pureza na representação tanto do mundo exterior quanto de aspectos da interioridade do ser humano. Bachmann parecia saber que a linguagem pode ser capaz de construir mundos. E também de aniquilá-los.