O Portugal que se autocelebrou em 1998 não imaginava o que seria o novo milénio, não poderia conceber algo como os ataques terroristas às Torres Gémeas, a «Guerra das Civilizações», a ocorrência da maior crise financeira depois da grande depressão, em 2008, ou a ascensão dos nacional-populismos. O Portugal que se autocelebrou em 1998 vivia antes da entrada da China na Organização Mundial do Comércio, do alargamento da União Europeia aos países de Leste ou da introdução do Euro. Assim sendo, o Portugal que se autocelebrou em 1998 vivia uma globalização feliz. Vivia de bem consigo mesmo, democrático e europeu, e dava-se de presente a renovação de uma parte esquecida da sua capital e a ponte mais longa da Europa . Neste volume, interpretamos o ano-charneira com que Portugal julgou ter fechado o segundo milénio com chave de ouro.
O Portugal que se autocelebrou em 1998 não imaginava o que seria o novo milénio, não poderia conceber algo como os ataques terroristas às Torres Gémeas, a «Guerra das Civilizações», a ocorrência da maior crise financeira depois da grande depressão, em 2008, ou a ascensão dos nacional-populismos. O Portugal que se autocelebrou em 1998 vivia antes da entrada da China na Organização Mundial do Comércio, do alargamento da União Europeia aos países de Leste ou da introdução do Euro. Assim sendo, o Portugal que se autocelebrou em 1998 vivia uma globalização feliz. Vivia de bem consigo mesmo, democrático e europeu, e dava-se de presente a renovação de uma parte esquecida da sua capital e a ponte mais longa da Europa . Neste volume, interpretamos o ano-charneira com que Portugal julgou ter fechado o segundo milénio com chave de ouro.