CUBA - num retrato sem retoques é, sem dúvida, um dos mais fascinantes relatos já publicados em língua portuguesa sobre o pequeno país do Caribe. Seu Autor, o advogado brasileiro Luciano Bivar, incursionou mais amiúde pela ilha, penetrou na intimidade do homem do povo e recolheu impressões que, em sua opinião, não se casam com o país idealizado pelo movimento vitorioso. Questiona sobre o valor da Revolução de Fidel Castro e até que ponto o atual regime não seria "apenas uma reforma do regime de Fulgêncio Batista". Acha que “não se emprestam ao modelo cubano, como tantos apregoam, os exercício da República de Platão, e da eternamente utópica forma de fazer os homens felizes”. Denuncia que “há uma injustiça de sentimento quando se diz que a Revolução de Camilo Cienfuegos, Guevara e Fidel, entre outros, igualou os homens e classes num Estado Soberano capaz de promover o bem-estar da coletividade, dentro do princípio da equidade e do equilíbrio sócio-econômico que envolvem a doutrina socialista em sua essência”.
Cuba, então, não fugiria ao “lugar-comum das grandes ditaduras”, e as vantagens que oferece à sociedade se restringiriam à educação e segurança pública, existindo a repressão e a desigualdade social, rematando o Autor que as tentativas de fugas registradas no livro, levaram-no a concordar que “nem tudo o que reluz é ouro”, como ensina o famoso dito popular.
CUBA - num retrato sem retoques é, sem dúvida, um dos mais fascinantes relatos já publicados em língua portuguesa sobre o pequeno país do Caribe. Seu Autor, o advogado brasileiro Luciano Bivar, incursionou mais amiúde pela ilha, penetrou na intimidade do homem do povo e recolheu impressões que, em sua opinião, não se casam com o país idealizado pelo movimento vitorioso. Questiona sobre o valor da Revolução de Fidel Castro e até que ponto o atual regime não seria "apenas uma reforma do regime de Fulgêncio Batista". Acha que “não se emprestam ao modelo cubano, como tantos apregoam, os exercício da República de Platão, e da eternamente utópica forma de fazer os homens felizes”. Denuncia que “há uma injustiça de sentimento quando se diz que a Revolução de Camilo Cienfuegos, Guevara e Fidel, entre outros, igualou os homens e classes num Estado Soberano capaz de promover o bem-estar da coletividade, dentro do princípio da equidade e do equilíbrio sócio-econômico que envolvem a doutrina socialista em sua essência”.
Cuba, então, não fugiria ao “lugar-comum das grandes ditaduras”, e as vantagens que oferece à sociedade se restringiriam à educação e segurança pública, existindo a repressão e a desigualdade social, rematando o Autor que as tentativas de fugas registradas no livro, levaram-no a concordar que “nem tudo o que reluz é ouro”, como ensina o famoso dito popular.