É no cinema que Brinkmann encontra o último e mais importante objecto do seu trabalho com a estrutura e com o modo de funcionamenlo da «indústria das consciências». Não tanto devido à trivialidade dos códigos destes seus mitos ou à pujança das suas estrelas, como, talvez à rapidez da sua assimilação pela massa dos consumidores, submetendo a experiência do real à da máquina de sonhos. Além disso, o cinema é também uma técnica.
Uma técnica que permitirá a Brinkmann alargar e fazer agir as suas imagens. Se a fotografia ampliada já não pretendia qualquer tipo de clarificação , mas apenas revelar composições estruturais novas, o cinema, enquanto conjugação de diversos planos , funciona segundo um mecanismo análogo à percepção humana, na medida em que não reproduz a realidade, mas a constitui. Uma poesia que procura deste modo a radicalização das fantasias pessoais, estrutura-se sob a forma de «cinema em palavras».
É no cinema que Brinkmann encontra o último e mais importante objecto do seu trabalho com a estrutura e com o modo de funcionamenlo da «indústria das consciências». Não tanto devido à trivialidade dos códigos destes seus mitos ou à pujança das suas estrelas, como, talvez à rapidez da sua assimilação pela massa dos consumidores, submetendo a experiência do real à da máquina de sonhos. Além disso, o cinema é também uma técnica.
Uma técnica que permitirá a Brinkmann alargar e fazer agir as suas imagens. Se a fotografia ampliada já não pretendia qualquer tipo de clarificação , mas apenas revelar composições estruturais novas, o cinema, enquanto conjugação de diversos planos , funciona segundo um mecanismo análogo à percepção humana, na medida em que não reproduz a realidade, mas a constitui. Uma poesia que procura deste modo a radicalização das fantasias pessoais, estrutura-se sob a forma de «cinema em palavras».