De Molière a Laura Dekker, passando por Tintin, Kundera, Polanski, Bugs Bunny, Chico Buarque, Calimero, Cláudia Vieira e Salman Rushdie. Eis a vida exemplar de escritores, músicos, cineastas, actores, intelectuais, personagens de ficção e ilustres anónimos. Através desta lente, deste olhar sobre os outros, vamos conhecendo o próprio autor.«Para tentar classificar algumas das minhas crónicas tenho, às vezes, usado a duvidosa expressão ‘jornalismo com saudade da literatura e literatura com remorsos de ser jornalismo’. Tal caracterização adequa‑se melhor às crónicas de Pedro Mexia, a maior parte delas contos verdadeiros se não verdadeiros contos, do que às minhas. […] Aprende‑se muito com estas crónicas de Pedro Mexia , quer acerca da literatura e outas artes – fotografia, BD, música, cinema, teatro, ou mesmo design publicitário; e, principalmente, da conturbada e incansável arte da vida, não é por acaso que a presente recolha se intitula O Mundo dos Vivos – quer acerca da complexa, e não raro sórdida, natureza dos homens e das sociedades humanas; e, sim, há aqui muita informação, isto é, muito jornalismo. E aprende‑se com inesperado prazer, coisa essa, o prazer de ler, quase tão improvável de encontrar hoje em jornais quanto informação desinteressada.»
De Molière a Laura Dekker, passando por Tintin, Kundera, Polanski, Bugs Bunny, Chico Buarque, Calimero, Cláudia Vieira e Salman Rushdie. Eis a vida exemplar de escritores, músicos, cineastas, actores, intelectuais, personagens de ficção e ilustres anónimos. Através desta lente, deste olhar sobre os outros, vamos conhecendo o próprio autor.«Para tentar classificar algumas das minhas crónicas tenho, às vezes, usado a duvidosa expressão ‘jornalismo com saudade da literatura e literatura com remorsos de ser jornalismo’. Tal caracterização adequa‑se melhor às crónicas de Pedro Mexia, a maior parte delas contos verdadeiros se não verdadeiros contos, do que às minhas. […] Aprende‑se muito com estas crónicas de Pedro Mexia , quer acerca da literatura e outas artes – fotografia, BD, música, cinema, teatro, ou mesmo design publicitário; e, principalmente, da conturbada e incansável arte da vida, não é por acaso que a presente recolha se intitula O Mundo dos Vivos – quer acerca da complexa, e não raro sórdida, natureza dos homens e das sociedades humanas; e, sim, há aqui muita informação, isto é, muito jornalismo. E aprende‑se com inesperado prazer, coisa essa, o prazer de ler, quase tão improvável de encontrar hoje em jornais quanto informação desinteressada.»