Enquanto cinéfilo, Pedro Mexia tem escrito amplamente sobre os seus filmes e os seus realizadores: Preminger, Hitchcock, Bresson, Buñuel, Bergman, Godard, Antonioni, Rohmer, Wenders, Tarkovski, Haneke, Lynch, entre tantos outros.A escolha destes filmes, se bem que moral, não é de todo inocente. Carrega em si a culpa do amor por um certo tipo de cinema, pelas pequenas histórias domésticas, pelo melodrama insinuado, por um certo cinema de culto.«No fundo, muito mais do que um livro sobre o cinema, este é um livro de pequenos contos, de short stories que nunca começam nem nunca acabam. Que vivem eternamente no limbo moral que se situa entre a verdade e a mentira, entre a virtude e o pecado, entre a qualidade e a falta dela. E são todas histórias morais, como as de Tarkovski. Este é, portanto, um livro moral. Ou, melhor dizendo, um livro de pequenos contos morais, como nos filmes de Rohmer. A bem dizer, este é também um ensaio sobre ‘A educação sentimental’.»
Enquanto cinéfilo, Pedro Mexia tem escrito amplamente sobre os seus filmes e os seus realizadores: Preminger, Hitchcock, Bresson, Buñuel, Bergman, Godard, Antonioni, Rohmer, Wenders, Tarkovski, Haneke, Lynch, entre tantos outros.A escolha destes filmes, se bem que moral, não é de todo inocente. Carrega em si a culpa do amor por um certo tipo de cinema, pelas pequenas histórias domésticas, pelo melodrama insinuado, por um certo cinema de culto.«No fundo, muito mais do que um livro sobre o cinema, este é um livro de pequenos contos, de short stories que nunca começam nem nunca acabam. Que vivem eternamente no limbo moral que se situa entre a verdade e a mentira, entre a virtude e o pecado, entre a qualidade e a falta dela. E são todas histórias morais, como as de Tarkovski. Este é, portanto, um livro moral. Ou, melhor dizendo, um livro de pequenos contos morais, como nos filmes de Rohmer. A bem dizer, este é também um ensaio sobre ‘A educação sentimental’.»