«Lá Fora» não é um livro sobre viagens demoradas a lugares exóticos, passeios venturosos a altas montanhas ou selvas escuras, ou grandes temporadas em metrópoles sofisticadas: aqui, mais do que lugares físicos onde tenha estado, Pedro Mexia escreve sobre lugares mentais. Há os teatros e as livrarias de Londres, mas também «Paris, Texas», de Wim Wenders. Há a Lisboa das Avenidas Novas e do Chiado, mas também as viagens de liteira de Camilo Castelo Branco. Há os verões da infância na Figueira da Foz, mas também a ilha grega de Leonard Cohen. Deambulando por geografias de espécie diferente, Mexia descreve lugares por onde passou e que, de alguma forma, não esqueceu.
«As crónicas de Pedro Mexia contam "mil coisas, sem sistema", como dizia o Eça. Mas contam-nas com olhar certeiro e prosa afiada. Nelas, não há nem ideias excessivas, nem fórmulas bombásticas: a crónica não é feita para impressionar, mas para fazer pensar, ainda que o pensamento apenas se torne visível através de um sorriso, de um esgar, de um suspiro. […] Cada uma das suas crónicas pergunta muito e só aparentemente responde. Digamos que a resposta é, mesmo assim, uma epifania, mas "uma epifania sóbria, contida, à inglesa".» —António Mega Ferreira, prefácio
«Lá Fora» não é um livro sobre viagens demoradas a lugares exóticos, passeios venturosos a altas montanhas ou selvas escuras, ou grandes temporadas em metrópoles sofisticadas: aqui, mais do que lugares físicos onde tenha estado, Pedro Mexia escreve sobre lugares mentais. Há os teatros e as livrarias de Londres, mas também «Paris, Texas», de Wim Wenders. Há a Lisboa das Avenidas Novas e do Chiado, mas também as viagens de liteira de Camilo Castelo Branco. Há os verões da infância na Figueira da Foz, mas também a ilha grega de Leonard Cohen. Deambulando por geografias de espécie diferente, Mexia descreve lugares por onde passou e que, de alguma forma, não esqueceu.
«As crónicas de Pedro Mexia contam "mil coisas, sem sistema", como dizia o Eça. Mas contam-nas com olhar certeiro e prosa afiada. Nelas, não há nem ideias excessivas, nem fórmulas bombásticas: a crónica não é feita para impressionar, mas para fazer pensar, ainda que o pensamento apenas se torne visível através de um sorriso, de um esgar, de um suspiro. […] Cada uma das suas crónicas pergunta muito e só aparentemente responde. Digamos que a resposta é, mesmo assim, uma epifania, mas "uma epifania sóbria, contida, à inglesa".» —António Mega Ferreira, prefácio